terça-feira, 16 de dezembro de 2008

12 anos passados!...

Não estive lá!... ou melhor... não fui! Mas encontrei-me, enquanto jantava no dia 13, a telefonar ao Trincão para lhe dar os parabéns pelos 12 anos passados desde que nos tornámos caloiros. Foi no decorrer do IV Celta - Certame Lusitano de Tunas Académicas. Estávamos no Sardinha Biba, era uma ou talvez duas da manhã e, juntos, soubémos (os cinco) que éramos caloiros, que faziamos parte deste grande grupo, a TUIST.

O telefonema foi curto mas transportou-me para lá, para Braga, para o frio invernoso que tantos anos senti, procurando na capa traçada um calor muitas vezes insuficiente, embora sempre reconfortante e insubstituível. Lembrei-me do Theatro Circo, onde o festival voltou (finalmente) a ter lugar, lembrei-me do Jolima, do Carandá, da Avenida da República, lembrei-me das gentes da terra, do sotaque minhoto, dos sorrisos contagiantes que pareciam gravados nas pessoas, afastando por segundos o frio e a chuva. Lembrei-me de tudo! Lembrei-me de mim, há 12 anos, aprendiz, novato, cheio de vontade de aprender a ser homem.

Hoje, fisicamente afastado, celebro intensa e apaixonadamente a vitória da TUIST - não só pelos prémios recebidos - que representam uma apreciação de um júri - mas principalmente pela vitória de ver novos e velhos a transpirar o êxtase e a emoção que tantas vezes senti, a comoção de estar bem em palco e de transmitirmos aos outros tudo o que nós próprios queremos sentir com as músicas que escolhemos tocar; a satisfação de estarmos fora do palco rodeados de amigos, da nossa e das outras Tunas, que por tantos anos nos acompanham, nos preenchem e completam.

Hoje, fisicamente afastado, sinto-me próximo, muito próximo, da TUIST que me acolheu e que me moldou, que me apresentou tantos dos meus amigos e que me ofereceu um interminável livro de memórias.

Obrigado TUIST!... Obrigado Tunos!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Restam dias!...

Uma casa fica vazia,
não de memórias ou sonhos,
mas de coisas que, aos poucos,
o tempo ajudou a trazer

Outra casa ganha vida
(velhice agora esquecida)
está pintada - até colorida -,
com janelas e portas de correr

Aos poucos levamo-nos para lá,
para esta casa outrora distante,
dando à música um lugar na estante
que na sala nos acompanhará

Livros, molduras, poemas,
também procuram um novo abrigo
um lugar de prestígio, digno,
onde possam então descansar

Restam dias, poucos, longos
para a viagem terminar;
e restam dias, poucos, curtos,
para a Vida recomeçar

...

Caixas transparentes ou de cartão
cheias de nós, das tais "coisas",
vão devolvendo as paredes
que o tempo ajudou a esconder

De novo o branco, renascido,
que nos lembra logo o passado
em que um colchão, sem cama nem estrado
dois amantes soube acolher

Descobrimos, aqui, a alegria
de saber o que íamos ser,
esperando ansiosos para ver
a Vida a crescer, dia-a-dia

Pintado de azul o 'quartinho',
anúncio de nova chegada,
parece agora distante
o redescobrir da paixão

«João, bem vindo, é a tua casa»
Mudámos, do dia para noite,
o amor, crescente, a um filho
eterna e incessante sensação

...

Voltámos a sonhar, sem diferenças
mesma rua, vizinhos, lugar
- Vamos, não custa espreitar!
- Mas adoramos tudo o que temos!...

Uma casa, ao lado, à venda
parecida, mas de maior dimensão
a madeira, quente, no chão
cruzámos olhares e soubémos

Foi na hora, foi magia
ficámos apaixonados,
sonhámos, maravilhados,
com o poder viver lá um dia

A sanca, bem alta, no tecto,
virada para as tábuas corridas,
o som das pisadas, batidas,
que de novo ecoavam no ar

- É o tipo de casa que queremos -,
trocámos nós entre olhares,
sem podermos dar a entender,
que o negócio queríamos fechar

(...)

Aos poucos vamos saindo
olhando sempre para trás,
com a angústia da partida
e a saudade que o adeus traz

Mas sabemos que vamos juntos
para de novo a história escrever,
as coisas que aos poucos,
o tempo ajudar a trazer.

Restam dias!...

domingo, 23 de novembro de 2008

Na porta ao lado

Aos poucos vou dizendo adeus às paredes e cantos, às luzes e sombras, aos ecos dos passos descalços. Já não falta muito! Já falta muito pouco, aliás!

As estantes estão já arrumadas, com os livros ordenados por altura e profundidade, para facilitar o transporte. As tralhas diversas que vamos acumulando sem saber porquê vão sendo colocadas no lixo, devolvendo às estantes e prateleiras o ar jovial de outrora, limpo, estético.

Começo a olhar para amanhã e procuro o que deixarei para trás, os sonhos de uma casa feita à medida; o colchão que ainda dormiu no chão; as janelas tanto tempo despidas; a aparelhagem que dominou a sala, o quarto do fundo que se tornou o quarto do João; voltar para casa da maternidade com um filho, pequenino, deitado no ovo, e vê-lo adormecer no nosso quarto; oferecer ao João o seu quarto, azul, para nele sonhar e crescer; trazer, após tanto tempo, cortinados para as janelas e... do nada... trocar de casa para ir morar na porta ao lado. Luto, cá dentro, à procura de um novo equilíbrio, de um novo sonho!...

Mas sei que depois de amanhã, quando olhar para trás, terei ainda mais sonhos sonhados e outros tantos por sonhar, memórias vividas e divididas entre estas duas portas que hoje parecem tão distantes.

É um passo para a frente, para uma vida melhor, mas está a custar muito sair desta tão nossa aldeia para a grande cidade, largar os animais e as plantas em troca de uma casa 'apenas' maior. Mas valerá a pena, e temos todo o tempo do mundo para que a nova casa seja não só maior mas também melhor, ainda mais nossa, ainda mais quente!...

sábado, 22 de novembro de 2008

Fazes-me falta

Manhã solitária

Acordei. Fui acordando, fugindo à rotina de lutar com os minutos que passam.

Silêncio. Apenas silêncio, estranhei. Lembrei-me que estávamos sós, que ninguém dormia para além de nós, que o quarto do fundo estava vazio. Virei-me novamente, gozando o prémio da solidão.

Sai da cama e fui correr os estores, deixando a luz da manhã desenhar o chão e as paredes de luz. Adoro estes breves minutos de invasão solar, sinto-me quente. Deixei a casa mais colorida e fui comer, embora sem fome.

Ainda silêncio. A Ana dorme - adora dormir. Só oiço o bater das teclas e vestígios da minha tosse. Tirando isso... silêncio. Paro à minha procura, palavras certas que descrevam o que sinto... mas sinto pouco.. ainda estou a acordar.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Benvindo, Duarte

«O mundo ficou, sem dúvida, um lugar melhor!

Muitas felicidades para os três, nesta nova aventura que, dia-após-dia, trará surpresas e sustos, risos e choros, alegrias sem fim num conto de histórias infindável e infinito.

Esta viagem não tem fim, não tem destino, não tem caminhos traçados - eles vão-se traçando em cada dia, em cada expressão, em cada gesto, em cada som, em cada palavra, mostrando todas as alternativas que a Vida reserva.

Desejo-vos aquilo que desejei para nós mesmos... muitas felicidades nesta nova etapa - que mais parecerá uma nova era de tão revolucionária.»

domingo, 26 de outubro de 2008

Perfil de Presidente

Uma criança a conduzir?...


... ainda bem que é só o Noddy (viva a pedagogia!).

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Liberdade de expressão... facial!

Até ao fim!...

Hoje terminou um "projecto" em que me meti há quase um ano!... Não estava sózinho - tinha centenas de outras pessoas a participar no projecto.

A meio, chateado com os sucessivos avanços e retrocessos, pensei desistir, abandonar o barco. No fundo era só um jogo!...

Pode parece estúpido, mas aprendi, enquanto jogava Travian, a levar uma "coisa" até ao fim - mesmo quando é apenas um jogo - apenas porque alguém conta connosco, apenas para não aumentar a colecção de colecções inacabadas!...

Valeu a pena mas agora quero recuperar o tempo que diariamente dispendia com o jogo (e que nesta fase final já era excessivo, confesso)...

domingo, 12 de outubro de 2008

Pura sorte!...

Olho para a frente e vejo contornos de mim, a poucos passos de onde estou.

Paro - tenho tempo para parar!...
 Olho!...
  Espero!...
   Contemplo!...



... e guardo este momento só para mim!

Continuo sem pressa! Paro novamente e escuto uma outra dança - num ensaio repetitivo, levado à perfeição - do bater das ondas nos pequenos seixos da praia. Procuro o ruído, mas não o encontro... só há música, ténue, vestida de silêncio até ao horizonte.

(...)

Acordo. Fui acordado! Oiço a voz infantil que tão bem conheço, desde sempre. «Papá, papá!», e saio do meu pequeno sonho! Foco o finito e encontro-os, parados num abraço esculpido pelo tempo e pelo encontro de uma mulher consigo própria.

Paro novamente, desta vez sem tempo para pensar, porque a Vida está a ser vivida e um segundo depois será outro momento. Baixo-me, procurando vencer a distância que nos separa, e sem hesitar guardei mais esta recordação...



(Tive sorte! Tenho sorte! Não procurei muito!... Aliás, não procurei nada! A sorte procurou-me e ofereceu-me a Vida!...)

Cheers!, RGH

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sweet Baby James


Foi sorte, pura sorte! Estavam a montar um palco numa livraria na 'downtown' de Ann Arbor e, curioso, fui perguntar para o que era. Assim que soube, desci as escadas, com o João ao colo a rir ao ritmo dos saltos galopantes que nos levavam às caixas, e perguntei se ainda tinham bilhetes... poucos, mas deu para comprar dois (o João pode ver de graça).

E assim, às 7pm, chegámos à 'Borders', bem perto do nosso hotel, e juntámo-nos aos fãs que, dentro de poucos minutos, saboreariam os melodiosos acordes de James Taylor! Sim!, o Grande James Taylor tocou para nós, num concerto curto (45 minutos, se tanto) de grande qualidade acústica, embora fosse difícil vê-lo e à sua guitarra por entre as cabeças curiosas e apaixonadas que dançavam juntas, compassadas.

Foi espectacular poder fechar estas férias de sonho com um momento circunstancial tão saboroso!...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Fechados no quarto

São onze da manhã. Novamente sediados em Ann Arbor, desta vez no Bell Tower Hotel, bem no centro do Campus Central.

Ontem, depois de uma viagem de carro deste Chicago, com chuva, trânsito e uma corrida contra o tempo (para entregar o carro até às 6pm na Avis do Holiday Inn), descobrimos, já no Hotel, que o João não estava nos seus dias - tinha febre, o que deve ter motivado o choro incessante dos últimos trinta minutos em viagem.

Adormeceu pelas 8pm, ao meu colo, abraçado a mim, gemendo e mexendo-se involuntariamente. O supositório fez efeito e rapidamente o João acalmou, sossegou, dormiu descansado. Depois acordo pela meia-noite, feliz da vida, a pedir comida - não tinha jantado - e comeu maçã, pão, galinha, massinhas, tudo o que lhe tínhamos guardado para o jantar. A noite não correu de feição, com muitas movimentações da cama dele muita agitação, muitos ruídos. Eu e a Ana fomos acordando, várias vezes, até que às cinco da manhã o João chamou o 'room-service' paternal, com um pedido especial de leite quente - aquecido em banho-maria no lavatório de uma das duas casas de banho do quarto.

Hoje acordou melhor, bem-disposto, embora ainda com alguma (pouca) febre; mas não é o João que estamos habituados - está mais calmo, mas mimoso, mais carente, como sempre fica quando o corpo lhe prega uma partida. Fomos tomar o pequeno-almoço perto da hora de fecho, e assim que voltámos ao quarto o João pediu a 'tevisão'... e já lá vão 80 minutos de sinal NTSC ao colo do pai e depois da mãe.

O problema é que o tempo está feio, está frio, está vento, chovisca, e queremos mesmo que o João fique bom antes do vôo; nem queremos imaginar o João doente a fazer doze horas de aeroportos e aviões... a ideia assusta-nos... muito. Por isso, e porque a Ana tem um reunião (de despedida) na Universidade, acho que o João verá mais televisão hoje do que no resto do ano todo.

Lembrando Chicago


Mesmo perto do hotel, no Millennium Park!... Genial!!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ruca, Papá, Rosita, Mamã


Enquanto fazia as malas, enquanto me despedia desta (nossa) casa, tinha de entreter o João - o Ruca deu-me uma grande ajuda!

C U Soon

Going offline

A Ana foi para a Universidade, assistir a uma palestra e depois a uma aula. Nós, os homens, estamos aqui em casa, em jeitos de despedida, com as malas quase fechadas e o computador prestes a desligar (acabei de receber um SMS do meu Pai para nos ligarmos ao Skype dentro de meia hora... lá estaremos, para uma vídeo-conferência transatlântica).

Esta casa, esta comunidade, têm um toque de magia que não consigo facilmente traduzir em palavras... não temos grandes luxos à nossa volta (nem sequer panelas e tachos decentes), gozando apenas de um rádio fanhoso na mesa de cabeceira, um televisor, um micro-ondas, e máquinas de lavar e secar roupa na cave (com muito baixo aproveitamento de espaço, dado que só tem estas duas máquinas e nada mais). No piso térreo temos uma sala com cadeiras, duas mesas (uma sempre cheia de tralha e outra com o computador portátil e o telefone fixo), um sofá que instantaneamente faz doer as costas, um acesso à cozinha (aberta para a sala) e escadas para cima (três quartos e uma casa-de-banho) e para baixo (cave). Não sendo má, a casa é muito, muito simples, sem os objectos que nos (erradamente) confortam em Lisboa.

Mas temos algo que talvez jamais voltemos a ter e que nesta fase da nossa vida familiar mostrou-se fundamental - a possibilidade de abrir a porta e, em total segurança, vermos o João brincar na caixa de areia através da janela da cozinha, ou brincar na relva, vigiado através das portadas da sala, ou simplesmente de ouvir a Ana chamar-nos para jantar quando estamos a brincar no escorrega ou no baloiço ao cair do Sol. E todos estes momentos são vividos com outras crianças, de várias idades, várias nações (sendo que nem sempre há entendimento verbal entre elas), naquilo que Jarabe de Palo chamou 'la pureza de la mescla', o tal 'melting-pot' que conhecemos em Londres ou Nova-Iorque.

E de repente, após duas (curtíssimas) semanas em Ann Arbor (MI 41805), percebemos o discurso das falsas promessas dos bens materiais - os "pequenos" presentes que nos vamos oferecendo com a finalidade de colmatar as falhas da nossa vida quotidiana. Sem o LCD, a aparelhagem, a casa de 125m2, somos felizes como nunca. É claro que a vida esteve facilitada por eu estar de férias, mas mesmo a Ana que esteve a trabalhar todos os dias, fora de casa, sentiu com igual intensidade a magia deste lugar. Mas estamos no anúncio do Outono e, segundo parece, o Inverno é rouco, feio, careca e áspero, tornando este sonho menos desejado para o João (e é por ele que este lugar se mostrou tão especial) - o frio extremo, alucinante, torna difíceis as brincadeiras na areia, no escorrega e no baloiço!... Começamos a pensar no João fechado dentro de casa e o sonho vira pesadelo, tortura. E claro, faltam-nos a família e aqueles amigos que nos preenchem a vida, com quem nos partilhamos e vivemos - mas em três semanas a saudade é controlável, camuflada pelas surpresas e novidades deste lugar.

Hoje partimos para Chicago, num carro alugado para o efeito. Agora sim, vamos ter férias a três, vamos passear juntos, sem horários académicos nem reuniões marcadas. Vamos estar todos de férias. Lá estaremos em 'blackout', sem ligação à internet e procurando não dar muita atenção ao telemóvel. Vamos estar juntos, só nós, num egoísmo de curta-duração que nos dará forças para os meses vindouros.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O nosso pequeno carro


Nunca chegámos a mostrar aqui o carro que nos emprestaram durante os primeiros 15 dias... só é pena consumir tanto...

Regressaram


E como típicos portugueses que somos, recebemos tão bem as pessoas que elas voltam sempre a nossa casa....

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

1/2 Caminho


Já vamos a meio desta nossa aventura e não sabemos bem o que pensar.
Por um lado parece que já cá estamos há mais de 1 mês, pois já estamos completamente integrados nas rotinas, na casa, na vivência americana; por outro lado parece que passou completamente a correr, que agora é que as coisas estão a começar a ferver em termos profissionais e que precisava de mais 1 ou 2 meses cá...
O João está nas sete quintas com um pai a tempo inteiro a alinhar em todas as macacadas mas já começa a perguntar pelas pessoas conhecidas (principalmente pelos primos, os restantes não levem a mal)...
Os próximos dias avizinham-se mais divertidos, com visitas a uma nova cidade mas infelizmente sem a companhia da "nossa comunidade"...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Enquanto dormes...

Poder estar o dia todo perto do João tem sido uma experiência fascinante - algo que ainda não tinha descoberto nos curtos e volatéis fins-de-semana entre trabalho, muitas vezes também a trabalhar. Somos, por muitas horas, a companhia um do outro, e posso dizer que não estou nada mal acompanhado: brincamos, conversamos, contamos lenga-lengas, lemos histórias, pintamos livros, vemos desenhos-animados na televisão, corremos na relva das nossas traseiras esquecendo quem corre atrás de quem. Depois, deixo o João explorar(-se) sózinho, ou na companhia dos seus vizinhos orientais, enquanto leio o meu livro "Prey" sentado num degrau de cimento que eleva as casas de madeira do chão.

E assim se passam os dias, até que a Mamã chega e o João corre para o "coi mamã", procurando o abraço que tantas vezes o aqueceu. E então, deixando a Ana recuperar os momentos distantes, dirijo-me à cozinha e preparo o jantar, feliz pela autonomia que tenho e pela satisfação que é cuidar da família.

(Cada vez te sinto mais próximo, mais meu!...)

Toyoya



Palavra a palavra, o João actualiza o seu pequeno mas pojante dicionário. Já sabe que andamos num Toyota, que o Toyota é do Levine e que as viagens de carro não são (normalmente) muito longas.

Não faz "Mall"



Depois de uma viagem (felizmente curta) até ao Mall (Centro Comercial) aqui da zona, só o pequeno não se importou de as lojas fecharem às 6pm... enquanto as diversões estiverem abertas o Mundo é belo.

(Eles são MESMO diferentes!)

domingo, 21 de setembro de 2008

Visitas



Hoje acordámos na companhia de novos amigos. Vieram visitar-nos logo pela manhã e tomaram o pequeno-almoço connosco.
Mais uma experiência diferente...

Animália


Numa quinta com muitos bichos, as galinhas, as cabras, os porcos e os patos encantaram o João.

Relações internacionais


É cedo! Mas para ter uma conversa em chinês nunca é má hora. Trocam-se impressões sobre plantas, brinquedos espalhados à porta das casas, os bancos de areia para as crianças brincarem, enfim... o que surgir na conversa.

(É engraçado que nenhum deles se cala, palrando as palavras mais em voga no momento, não precisando de muito (ou mesmo nenhum) retorno do outro para prosseguirem a narrativa).

Acordar, abrir a porta e ver 'amigos' é sem dúvida um dos grandes trunfos deste maravilhoso lugar!...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Ciber-John


Mamã, Papá, estou a actualizar o blog!...
(já consegui pôr o vídeo... nada mal!)

João Contra Luz


Esta é uma experiência, procurando retratar o João com mais uma dimensão do que é habitual - duas do plano da imagem, mais o tempo que motiva o movimento, o caminhar, os passos lentos que se vão afirmando (e firmando). Vamos ver como anda, como corre...

A roupa

Se ao 3º dia nos Estados Unidos já fiz 2 máquinas de roupa isto significa uma de 3 coisas:
1 - Trouxemos roupa a menos
2 - Temos sujado mais roupa do que o normal
3 - As máquinas de lavar/secar roupa são tão mais eficientes que as nossas que ficámos viciados...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Mobilidade Sustentável


Por cá não usamos o carro. Andamos quase sempre a pé ou então apanhamos os autocarros da universidade que são gratuitos.

GO BLUE!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Morada


A nossa comunidade...

Mais uma vez estão os rapazes a brincar na rua enquanto eu fico em casa (desta vez a trabalhar e não a fazer sopa!).
Fica a fotografia do sítio onde "moramos", no meio do bosque onde temos a sorte de poder contar com um tempo magnífico (freco e cheio de sol).

Para quem quis saber, na fotografia anterior o João está a empurrar um carrinho de bonecas de uma amiga japonesa, porto riquenha ou algo parecido.

Tenho uma leve sensação que vai ser muito difícil convencer o João a voltar para casa... é um sedutor e adora comunicar com as americanas! Anda feliz...

Dia 2, ainda no início


Hoje quem escreve é a Ana.

Para vos deixar uma imagem de quem presenciou o que o Vasco contou no post anterior de dentro de casa. A fotografia mostra a vista da nossa sala.

Enquanto fazia uma sopa saudável para todos assistia aos meus homens a voltar para casa...


É sem dúvida uma experiência diferente... muito boa!

U.M. - Dia 1, o resumo

Após longa caminhada para lá e para cá (entre a Universidade de Michigan, a tal 'U.M.') descobrimos um espectacular parque de diversões nas traseiras da nossa casa alugada ('short-term housing', para ser mais exacto).

Senti, talvez pela primeira vez, o que é uma comunidade, enquanto brincávamos, todos - o João-Tuga, o Ben-Nippo, a Sara-Chavez, a Veronica-Equatorial, o John-Local e muitas outras crianças (acompanhadas pelos pais ou mães durante as escorregadelas, as baloiçadas ou as trepadelas) - olhando uns pelos outros, descrevendo a letra de uma música em várias línguas, num verdadeiro 'melting-pot'. Enquanto via - com um prazer que apenas conheci enquanto Pai - o meu filho a brincar com os outros meninos, ia conhecendo a vizinhança, falava espanhol com uma mãe venezuelana e outra do Equador, ajudava a filha de um americano a descer o escorrega e estava de olho numa menina japonesa que andava no baloiço a cem à hora. Na dúvida, falava inglês!... O João também gozava de mais dois pares de olhos de vigia - os tais que já tinham lido muitas palavras em espanhol - e tudo se processava num ambiente seguro, descontraído, dotando o dia de um perfeito fim-de-tarde.

Ainda não estamos totalmente adaptados - o corpo passa o dia a discutir com o relógio local por tudo e por nada. Mas, aos poucos, lentamente, disfrutamos a paz e calma que Ann Arbor parece prometer. Veremos nos próximos dias se a promessa é para cumprir.

Beijinhos e boa noite, que os olhos já pesam!

Nighty night! Sleep tight! Sweet dreams!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

U.M., here we are!

Aqui estamos os tres, na Universidade do Michigan (U.M. para os locais), ha' espera que a Ana obtenha o cartao de aluna temporaria.

(Como e' facil verificar, nao ha acentos nos teclados).

A minha utilizacao de computador vai ser muito diminuta, mas a Ana tera acesso 'a internet a partir de alguns minutos - com o tal cartao que esta a pedir agora).

O Dinho acordou 'as 3 da manha, todo trocado da vida, como se fossem horas de brincar; e nao lhe conseguimos tirar isso da cabeca... Como a Ana tinha de trabalhar hoje - teve uma reuniao 'at noon' - fiquei eu de vigilia, nao fosse a casa de dois andares ter escadas a mais para quem nao esta habituado a elas.

Adormeceu a caminho da U.M., no carrinho que afinal e' demasiado mau para ele dormir, e acordou uma hora depois, ensonado, e logo disse 'VRUUUMMMM'... (os carros aqui sao realmente grandes!).

Iremos dando noticias, na medida do possivel, provavelmente mais pela noite, depois de nos habituarmos ao novo fuso horario e de o Dinho conseguir compreender que as tres da manha SAO PARA DORMIR!!!!

Beijinhos a todos,

Daddy V

P.S.: como era de esperar o "bye-bye" do Joao e' um caso de sucesso de relacoes internacionais!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Feliz(sem)cidade



Temos tempo!... Muito tempo! Desta vez temos as vinte e quatro horas do dia para viver, sem amarras, sem partidas de comboio a horas certas, sem almoços curtos entre cálculos ou memórias descritivas. Temos tempo!...

Podemos sentir de outra forma a vida, perdão..., a Vida! Podemos olhar! Podemos esperar enquanto olhamos! Podemos respirar enquanto esperamos!... E nem nos lembramos que estamos a esperar, porque estamos a ser, a viver.

Claro que no dia-a-dia também há risos, há gargalhadas até, mas não têm esta luz.

(Agosto, Praia das Maças)

domingo, 24 de agosto de 2008

Voltar à estaca-zero

Tenho estado ausente!...

Tenho estado perdido noutros pensamentos, noutros momentos, afastado da escrita e da narração.

Prometo voltar...



... por causa destas e de outras imagens, tenho de voltar.

sábado, 12 de julho de 2008

101

Lembro-me perfeitamente de estar a ouvir o 1-0-1 dos Depeche Mode, em vinil, procurando não riscar o precioso disco quando a agulha abria o paraquedas para então aterrar no trilho que rumava à primeira faixa...

Lembro-me também de tentar esboçar a harmonia de algumas músicas do álbum nas cordas da guitarra - então, sem grande sucesso, insistia mais uma e outra vez na sequência acordes, desejando ganhar de forma instantânea uma consciência e sapiência musicais.

(...)

Passaram-se alguns anos. O álbum renasceu das (minhas) cinzas e fez-se soar - lembrei-me de algumas músicas, peguei na guitarra, procurei o tom e, sem grande tormenta, toquei e cantei uma velha canção. A música, renascida, ganhou forma e, aos poucos, dia-a-dia, banalizei-a no meu reportório de fim-de-tarde.

(...)

Em segredo - e envolto numa louca e indomável sensação de bem estar, de pertença, de fortuna - cantei-te o "Somebody" - numa noite mágica que para sempre irei recordar. A canção virou poema e, ao som do piano, esqueci-me de quem lá estava, de quem nos via, de quem me ouvia, e fiquei contigo aqueles três minutos, inteiro, exclusivo. (A música eternizou-se, ainda hoje lá está!)

(...)

Passaram 101 meses... sim!, já passaram 101 meses! Corremos, parámos, falámos, dormimos e acordámos para (finalmente) nos permitirmos um beijo. E hoje podemos chamar-nos "família", completa, cheia, viva, crescente, porque há 101 meses arriscámos um beijo, e depois do beijo arriscámos conhecer-nos melhor, namorar, dividir, partilhar e casar.

Hoje, juntos, somos "alguém", porque o 'somebody' do eterno poema anunciou a mais íntima partilha da nossa vida...



(Parabéns... a Nós!)

domingo, 29 de junho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

sábado, 31 de maio de 2008

Há 10 tipos de pessoas no mundo !...

... as que conhecem o sistema binário e as outras!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Chave dos sonhos na mão



Tinhas quinze dias!... choravas, mamavas, dormias e nós olhávamos para ti, atentos, perplexos com a fragilidade da Beleza e da Vida. Tinhas quinze dias e nós pouco mais tínhamos do que isso!... Eramos três! Eramos três e não dois! Eramos três e, pela primeira vez, não controlávamos o tempo. Os dias voavam enquanto as horas se arrastavam entre o sofá e o fraldário...

Cresceste! Vais crescendo aos poucos, todos os dias, aos poucos. Já consegues correr, se não estiveres muito cansado. Já consegues falar, se disseres as palavras que te repetimos vezes sem conta. Já consegues rir e chorar nos momentos certos, com as expressões certas. Já consegues fazer-nos rir de propósito, trocista, provocador. E do nada levantas-te, corres para os teus livros e sublinhas as palavras com o dedo indicador, enquanto repetes uns sons disconexos com a confiança de um orador nato. Depois vagueias pela casa, sempre entretido por veres a 'Mamã' e o 'Tatá' enquanto brincas com os teus "amigos".

Hoje tens quinze meses!... Fazes-te ouvir e chamas por nós para mostrares o que queres, o que sentes. Tens quinze meses e já és gente - pequena, sim, mas gente. Tens quinze meses de personalidade em formação (e nós sentimo-la nos teus passos!), e cresces demasiado rápido para quem passa o dia fora de casa - ao final da tarde estás já diferente do João que eu deixei com um beijo de despedida na largada para o comboio, enquanto seguras firmemente no pão de leite fresquinho que a Du te traz, num mimo de avó.

(...)

Tens já quinze meses mas nós, pais recentes, continuamos a chamar-te bebé!...


«Chave dos sonhos na mão
Entrarei em qualquer fechadura
P´ra lá da porta, o melhor
É sempre da aventura.»
(Sérgio Godinho)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Menino da Mamã



Pequenos gestos. Pequenas palavras, quase sempre monossílabos repetidos um número incerto de vezes.

Mas desde cedo disseste "Mamã", colando numa só palavra o calor e refúgio que abraçaste ao nascer. És, serás, sempre o "menino da mamã"!

(...)

Incansável, acolhes o João no teu sorriso infinito , ensinando-lhe, em gestos simples, a ser feliz.

Parabéns, Mamã Ana

domingo, 27 de abril de 2008

Pelo mar dentro...



Torna-se difícil não levar o João à praia! Lá ele é (muito) feliz!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Jojo Camarinha



Ó baby, let me put the cream on you!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sete e sete são catorze!...



Catorze meses... muito ou pouco, foram bons, muito bons, mágicos, reveladores, criativos e surpreendentes, na verdadeira acepção da palavra; tem sido incrível ser pai, ser marido, ser eu!

(Descubro todos os dias pelo menos um motivo para encher a palavra "família"... e tu João, és o principal e melhor motivo que podia existir!)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Ó mar salgado!...



Passados três dias, ainda estamos a digerir a primeira visita guiada à praia!

(são tantas as novidades!...)

domingo, 6 de abril de 2008

Em Abril, praias mil!



Há sempre uma primeira vez!... Hoje as mãos beijaram a areia da praia, os dentes trincaram a dureza da sílica, os pés encolheram com o toque frio do oceano; por breves momentos, o João "apreciou" a praia, contemplou o infinito das águas, ouviu o rugir do interminável duelo das ondas e da praia.

Prometemos voltar, pequenino!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

terça-feira, 1 de abril de 2008

Análise literária



« Sinceramente... é um livro um bocado infantil! Mas as ilustrações são boas! :) »

Já tenho saudades!...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Maldição



Estar em casa com um filho maravilhoso e ter de evitar pegar-lhe!... :(

( Aqui está ele, a comer morangos e a ver o telejornal! )

Presente envenenado!...

PresenteEnvenenado

A vida tem destas coisas... dia em que recebo a "nova" Nikon D200 (nova porque só tinha 1164 disparos!), estou com uma conjuntivite "daquelas" (segundo os médicos da especialidade!).

De olho longe do óculo, e apostando na focagem automática, aqui vai a "prova de vida" da nova aquisição - com data e tudo!

Ao estilo olímpico... «Let the games begin!», mas só depois de ficar bom! :(

Queres casar?...

Contrata um advogado - para te ajudar a preenchiar a papelada para o DGCI!

(...)

Vide Jornal Público, hoje!

Informativo-Notícia 2008-03-24 08:43:00

DGCI ameaça noivos com coimas se não derem informações sobre o casamento
Esta acção de inspecção não é original. Já em 2005 a DGCI tinha levado a cabo uma operação deste género, na qual, tal como agora, o objectivo era controlar se os serviços prestados por restaurantes, fotógrafos, floristas, entre outros, são devidamente contabilizados. Para além das informações, o fisco pede ainda que sejam enviados os respectivos documentos que comprovem o pagamento, como facturas e recibos.

Nas cartas agora enviadas, destaca-se, no entanto, o pormenor e a extensão das questões colocadas aos noivos, que se vêem mesmo obrigados a prestar a informação sobre se existiu, ou não, outro casamento ou outro evento no mesmo dia e lugar que o seu.

O pedido de informações vai, no entanto, a inúmeros outros detalhes. Qual o número de convidados adultos e crianças e quanto foi o valor cobrado por cada um deles; se o vestido de noiva, por exemplo, foi oferecido e, se sim, por quem, e quanto pagou o oferente.

O fisco quer ainda saber como foram pagos os diversos serviços prestados, como o copo-d´água: por cheque? Se a resposta for positiva, qual a data do cheque, o banco e o seu número. E se o pagamento foi feito, por exemplo, de forma parcelar com cheques pré-datados, então, os noivos devem ainda identificar cada um dos cheques e, se possível, enviar fotocópias dos mesmos.

(...)

«Apertem com o noivos, mas não com os autartas corruptos!»

terça-feira, 18 de março de 2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

Vô, quero outra aula de condução



(Ulgueira, a verde e serena Ulgueira)

quinta-feira, 13 de março de 2008

terça-feira, 11 de março de 2008

Nózada

No_A1_Carregado

Este nó está "carregado" de curvas!

PS: infelizmente a fotografia não é minha, mas como estou neste preciso momento a trabalhar sobre este nó rodoviário, achei por bem partilhar a LOUCURA que é modelar uma rede viária!

sábado, 8 de março de 2008

Fado em ti



Que pelo dia dentro tenhas
- como sempre, como dantes -,
"esta coisa da Alma".

quarta-feira, 5 de março de 2008

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...

Olha que coisa mais linda

Ulgueira. Uma tarde como tantas outras, onde o frio convive com Sol num silêncio quase primaveril.

Mas para o João a tarde era de descoberta, de caminhada pela verde monotonia da relva.

...as suaves cócegas da relva, o sopro da brisa nos cabelos - o João ria...

...o cheiro das flores, o leve picar das pedrinhas da terra - o João concentrava-se para guardar o leque de novas sensações na sua crescente caixa de memórias...

...o escorrega... o escorrega que o viu subir delirante, deslizar de braços abertos, aterrar no colo do Avô a soltar gargalhadas tremidas.


Foi uma tarde única, como tantas outras!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Indecisão

Cheguei a casa e a Ana disse-me:
Temos peixe-au-sal.

Obviamente, escolhi o peixe!

Código em trabalhos

AUSÊNCIAS DEVIDO A MOTIVOS PESSOAIS:

Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais, em cada
ano. Chamam-se Sábados e Domingos.


PS: recebido via email numa pseudo-proposta de alteração ao documento

PPS: estou a escrever esta extensa mensagem no período laboral

Orgulhosamente Feliz

Orgulhosamente Feliz

Descobri em ti um novo abraço,
um laço, um elo, simples, singelo.
Descobri em ti o cheiro a Vida,
querida, amada, intensa, desejada.

Descobri em ti um rumo, um Norte,
a Sorte de contigo ser mais forte.
Descobri-me de novo, em ti,
... e simplesmente sorri!


(Obrigado, LF, pela infinita imagem!)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

53/52 anos

Hoje, pelas 19h26, serei Pai há um ano e um semana...

Parece muito tempo, mas lembro-me de tudo, de todas as parcelas de tempo, de todos os instantes, de todos os medos e alegrias, dos mimos e tropelias, das sensações que vieram para ficar.

"O Sentido da Vida" surgiu, do nada, no instante em que olhei para o João, segundos antes de ele conhecer a Mãe (um pequeno privilégio de ser Pai).

domingo, 17 de fevereiro de 2008

O descanso do guerreiro



«Acho que já vivi muito hoje!...»

(Nighty night, Little John)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

4 estações!



Nasceste! E sentimos a força da Vida!

Cresceste! E no caminho abraçaste os dias de Verão e Inverno com a mesma intensidade.

Hoje tens um ano, ou melhor, todos nós temos um ano! Parabéns!

Parabéns por ti, pela tua boa disposição, curiosidade e apetite (em várias sentidos!).

Parabéns por nós, em especial à tua Mãe que renasceu contigo, descobrindo na maternidade um dom e uma vocação.

Parabéns! Pelo sorriso, pelos primeiros passos, pelo entusiasmo contagiante.

(É tão bom ser teu Pai!...)

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Com um brihozinho nos olhos



Parabéns Padrinho!... Também estou quase a fazer ... ano!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Prefiro papas!

Podiam ter avisado!...



... que comer era tão difícil!

PS: neste post experimentei duas coisas: aplicar algum efeito 'Unsharp mask' na imagem e utilizar o comando HTML/Javascript 'onmouseover' (confesso que fui roubar o código a um post do Faustino). Passem o rato por cima da imagem para ver a foto original, apenas reduzida, e compará-la com a apresentada, ligeiramente trabalhada para mostrar mais contornos mais definidos. Digam se vale a pena! :)

domingo, 27 de janeiro de 2008

Descanço merecido.

Sexta-Feira, com meia família doente, entre o cansaço da doença e a promessa de um descanso absoluto longe de tudo e de todos, rumámos para Sul em direcção ao presente embrulhado pelas mãos do meu irmão.



Nas Casas do Sal, recentemente plantadas numa herdade em Alcácer do Sal, o barulho não entra e o tempo morre de tédio. Num espaço isolado, calmo e aparentemente distante de tudo o que é urbano, o Sol brilha mais forte, os passáros conversam sobre os temas da actualidade e nós, meros humanos, contemplamos a Natureza.



Neste mundo rural, o João experimentou o cheiro das vacas, o som ritmado das cascos de cavalos e a textura áspera dos pêlos de um javali bebé.



Nós recuperámos baterias, respirámos uma atmosfera estranhamente limpa, vibrámos com os pequenos javalis e sonhámos em um dia voltar.



Dois dias, tão perto da agitada e preenchida Lisboa, vimo-nos rodeados de sobreiros e pinheiros, de cheiro a terra e a ar, sensações abraçadas pelo calor das pessoas que nos receberam e proporcionaram momentos tão simples que perguntamos porquê tão raros.

(...)

Mas, no fim, sabemos que vamos voltar e fazêmo-lo com a felicidade de quem pôde saborear a satisfação do descanço, simplesmente por andar tão cansado! No fim, voltamos a casa, voltamos a nossa casa, a casa onde crescemos, onde o João cresce e onde somos nós, Nós, os três e cada um!

No fim... ficam memórias, imagens como esta...

Descanço merecido

(Contigo, Ana, vale sempre a pena!)