sábado, 5 de setembro de 2015

Grande moral

H: Mãe?, - mostrando a mais recente construção de LEGO - isto está óptimo ou está perfeito?!?

A auto-estima do rapaz não tem limites!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

domingo, 7 de junho de 2015

Ao fim do dia

Por pouco hoje não fotografava!

Levei a máquina comigo - como quase sempre o faço -, mas passei grande parte da tarde agarrado a um produto sem pilhas, sem baterias, sem ecrãs, sem botões, sem cartões de memória onde se pode escrever e reescrever o presente.

Sem fugir da fotografia hoje estive a ler um livro sobre a história de Sebastião Salgado, alguém de quem admiro o trabalho mas nada mais sabia a seu respeito! «Da minha terra à Terra», uma viagem desde um local remoto em Minas Gerais, onde nasceu, para se tornar um documentador do Mundo! É fantástico conhecer um pouco da pessoa e da forma de trabalhar que consegue dar vida ao papel, apenas com tons de cinzento escolhidos a rigor entre o preto e o "nada" que deixa revelar a palidez do papel.

Vou a meio do livro, mas sei que não tardarei a terminá-lo!


No final do dia, pouco antes de sair da Ulgueira, uma flor chamou-me, num momento verdadeiro que, ao cair da noite, já não têm raios de luz mágicos ou sombras que agigantam o tamanho dos mais pequenos seres. Sem ilusionismo nem feitiçaria, vi uma flor, uma borboleta, uma carantonha assustadora, um louco de óculos escuros e bigode, seguido por um fiel e leal súbdito, mais baixo, mais pequeno, mas sempre próximo e presente. E nesse momento fui buscar a máquina, tirei-a do saco, preparei-a para o "retrato", baixei-me, olhei, mexi-me, olhei, esperei, pensei, olhei, decidi e disparei.

Não revi a fotografia no local, não quis ser "moderno"! Quis antes ser como ele, como o grande Salgado que viajara meses sem poder ver os segredos que os seus olhos guardaram numa esquisita emulsão química, mágica e sinistra, reveladora de um passado não repetível. Naqueles dias, a decisão era tomada antes de disparar, não depois de "testar" e olhar para o pequeno ecrã que ajuda mas que vicia, que inibe uma enorme exigência e a máxima atenção ao momento. Não me quero comparar a ele (quase poderia dizer Ele), quero apenas (re)aprender a pensar a fotografia, a gerir quando não disparar, a saber antecipar quando o momento não valerá a pena!

Pode ser uma simples flor, mas para mim hoje valeu a pena esperar! E irei olhar para esta flor quando lá voltar, e irei perguntar-lhe o que mudou desde o dia em olhei para ela com olhos de ver.


sábado, 10 de janeiro de 2015

Out of office...

As coisas que se podem fazer quando não se está no trabalho...

...fotografar os filhos em casa...


... ou no parque, a brincar...


... ou a ver os outros brincar...


... ou a confortar os novos amigos que chegaram embrulhados.


Ver os filhos aproveitar os últimos raios de Sol do ano...


... brincar (mal) às escondidas...


... denunciar a brincadeira...


... pousar para o fotógrafo...


... ou em grandes perseguições...


... e a serem imitados à distância!


Tão simples... tão bom!