(in)finito
Lembro-me bem quando soube que te arrancaram outro pedaço, sem dó nem piedade, sem misericórdia. Ontem foi certamente igual e igualmente injusto. Não posso - não quero! - imaginar não poder dizer adeus... pois a verdade é que não estando preparados fica sempre um adeus - um obrigado - por dizer! Mas nunca estamos preparados!... (senti-o com a partida da minha Avó, que tardei em visitar para lhe dizer quanto a queria comigo para sempre!...)
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Deixo-te o que senti ao contemplar a praia imediatamente antes de regressar a casa - paz e serenidade perante o infinito oceano que de tão imenso nos confunde com mais um grão de areia. E nesse infinito, de tão grande, cabemos todos, os de hoje e os de sempre, os da matéria e os das memórias.
Grande abraço, irmão CNM