terça-feira, 23 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Entre o nascer e o pôr-do-Sol
As férias sabem sempre a pouco!...
... e passam sempre a correr, em rápidos intervalos entre o nascer e o pôr-do-Sol, descontando ainda a necessária pausa para recarregar baterias na tão desejada (e necessária) sesta ibérica.
Sob os raios que escapam às nuvens, todo o tempo é aproveitado para ver as novas façanhas do João, as novas palavras, os truques, as manias e as teimas, as birras e os amuos. E é verdade que as birras são muitas - próprias da idade segundo as experiências relatadas nos livros - mas, feita a adição de todas as parcelas, o resultado é claramente positivo de tão rico, complexo e completo.
(...)
Na praia da Adraga, quase sempre coberta de nuvens, o João foi feliz!, correndo para longe dos pais (num assumido desafio e teste de auto-confiança), esgravatando na solta areia com a esperança infantil de encontrar os mais cobiçados tesouros ou de construir o maior dos castelos (embora as torres, edificadas com um só balde, durassem apenas segundos até conhecerem o poder destruidor da pá de brincar).
A água continua a merecer respeito e consideração, resultado prático de um ou dois pirolitos do passado. E, no último dia de praia, ao passar da "pocinha pequenina para a pocinha g'ande", a memória dos pirolitos foi reavivada, o que deverá originar uma extensão do período de cautela...
Tudo é motivo para fantasiar uma história, para inventar um novo "Princípe das Areias" que vai para a praia de "jipão" (as histórias são claramente condicionadas pelas experiências recentes e pelo parque automóvel observado à entrada da praia).
E enquanto o João brinca ao "faz-de-conta" nós, pais, ficamos atentos, imóveis, apenas capazes de sorrir ao ver o nosso "pequenino" a crescer, a definir-se, a ganhar uma forma ainda difícil de descrever de tão própria que é - não é minha nem da Ana, nem sequer uma reacção química dos nossos compostos... é dele, totalmente reinventada, criada de raíz, do nada, de tudo!
(...)
E é nesta perplexidade que as férias se tornam mágicas, felizes, ainda que as julguemos efémeras; é a descobrir no João a pessoa que todos, sem pressa, procuramos conhecer.
... e passam sempre a correr, em rápidos intervalos entre o nascer e o pôr-do-Sol, descontando ainda a necessária pausa para recarregar baterias na tão desejada (e necessária) sesta ibérica.
Sob os raios que escapam às nuvens, todo o tempo é aproveitado para ver as novas façanhas do João, as novas palavras, os truques, as manias e as teimas, as birras e os amuos. E é verdade que as birras são muitas - próprias da idade segundo as experiências relatadas nos livros - mas, feita a adição de todas as parcelas, o resultado é claramente positivo de tão rico, complexo e completo.
(...)
Na praia da Adraga, quase sempre coberta de nuvens, o João foi feliz!, correndo para longe dos pais (num assumido desafio e teste de auto-confiança), esgravatando na solta areia com a esperança infantil de encontrar os mais cobiçados tesouros ou de construir o maior dos castelos (embora as torres, edificadas com um só balde, durassem apenas segundos até conhecerem o poder destruidor da pá de brincar).
A água continua a merecer respeito e consideração, resultado prático de um ou dois pirolitos do passado. E, no último dia de praia, ao passar da "pocinha pequenina para a pocinha g'ande", a memória dos pirolitos foi reavivada, o que deverá originar uma extensão do período de cautela...
Tudo é motivo para fantasiar uma história, para inventar um novo "Princípe das Areias" que vai para a praia de "jipão" (as histórias são claramente condicionadas pelas experiências recentes e pelo parque automóvel observado à entrada da praia).
E enquanto o João brinca ao "faz-de-conta" nós, pais, ficamos atentos, imóveis, apenas capazes de sorrir ao ver o nosso "pequenino" a crescer, a definir-se, a ganhar uma forma ainda difícil de descrever de tão própria que é - não é minha nem da Ana, nem sequer uma reacção química dos nossos compostos... é dele, totalmente reinventada, criada de raíz, do nada, de tudo!
(...)
E é nesta perplexidade que as férias se tornam mágicas, felizes, ainda que as julguemos efémeras; é a descobrir no João a pessoa que todos, sem pressa, procuramos conhecer.
sábado, 6 de junho de 2009
Pequenez
Em gestos simples, distraídos, os dedos procuram uma resposta, uma palavra que explique porque é que uma flor pode ser tão bonita!
Não sei a resposta, mas também fico perplexo, parado, à procura!...
(contudo, não sei se quero saber a resposta... prefiro continuar a procurá-la).
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