domingo, 26 de outubro de 2008

Perfil de Presidente

Uma criança a conduzir?...


... ainda bem que é só o Noddy (viva a pedagogia!).

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Liberdade de expressão... facial!

Até ao fim!...

Hoje terminou um "projecto" em que me meti há quase um ano!... Não estava sózinho - tinha centenas de outras pessoas a participar no projecto.

A meio, chateado com os sucessivos avanços e retrocessos, pensei desistir, abandonar o barco. No fundo era só um jogo!...

Pode parece estúpido, mas aprendi, enquanto jogava Travian, a levar uma "coisa" até ao fim - mesmo quando é apenas um jogo - apenas porque alguém conta connosco, apenas para não aumentar a colecção de colecções inacabadas!...

Valeu a pena mas agora quero recuperar o tempo que diariamente dispendia com o jogo (e que nesta fase final já era excessivo, confesso)...

domingo, 12 de outubro de 2008

Pura sorte!...

Olho para a frente e vejo contornos de mim, a poucos passos de onde estou.

Paro - tenho tempo para parar!...
 Olho!...
  Espero!...
   Contemplo!...



... e guardo este momento só para mim!

Continuo sem pressa! Paro novamente e escuto uma outra dança - num ensaio repetitivo, levado à perfeição - do bater das ondas nos pequenos seixos da praia. Procuro o ruído, mas não o encontro... só há música, ténue, vestida de silêncio até ao horizonte.

(...)

Acordo. Fui acordado! Oiço a voz infantil que tão bem conheço, desde sempre. «Papá, papá!», e saio do meu pequeno sonho! Foco o finito e encontro-os, parados num abraço esculpido pelo tempo e pelo encontro de uma mulher consigo própria.

Paro novamente, desta vez sem tempo para pensar, porque a Vida está a ser vivida e um segundo depois será outro momento. Baixo-me, procurando vencer a distância que nos separa, e sem hesitar guardei mais esta recordação...



(Tive sorte! Tenho sorte! Não procurei muito!... Aliás, não procurei nada! A sorte procurou-me e ofereceu-me a Vida!...)

Cheers!, RGH

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sweet Baby James


Foi sorte, pura sorte! Estavam a montar um palco numa livraria na 'downtown' de Ann Arbor e, curioso, fui perguntar para o que era. Assim que soube, desci as escadas, com o João ao colo a rir ao ritmo dos saltos galopantes que nos levavam às caixas, e perguntei se ainda tinham bilhetes... poucos, mas deu para comprar dois (o João pode ver de graça).

E assim, às 7pm, chegámos à 'Borders', bem perto do nosso hotel, e juntámo-nos aos fãs que, dentro de poucos minutos, saboreariam os melodiosos acordes de James Taylor! Sim!, o Grande James Taylor tocou para nós, num concerto curto (45 minutos, se tanto) de grande qualidade acústica, embora fosse difícil vê-lo e à sua guitarra por entre as cabeças curiosas e apaixonadas que dançavam juntas, compassadas.

Foi espectacular poder fechar estas férias de sonho com um momento circunstancial tão saboroso!...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Fechados no quarto

São onze da manhã. Novamente sediados em Ann Arbor, desta vez no Bell Tower Hotel, bem no centro do Campus Central.

Ontem, depois de uma viagem de carro deste Chicago, com chuva, trânsito e uma corrida contra o tempo (para entregar o carro até às 6pm na Avis do Holiday Inn), descobrimos, já no Hotel, que o João não estava nos seus dias - tinha febre, o que deve ter motivado o choro incessante dos últimos trinta minutos em viagem.

Adormeceu pelas 8pm, ao meu colo, abraçado a mim, gemendo e mexendo-se involuntariamente. O supositório fez efeito e rapidamente o João acalmou, sossegou, dormiu descansado. Depois acordo pela meia-noite, feliz da vida, a pedir comida - não tinha jantado - e comeu maçã, pão, galinha, massinhas, tudo o que lhe tínhamos guardado para o jantar. A noite não correu de feição, com muitas movimentações da cama dele muita agitação, muitos ruídos. Eu e a Ana fomos acordando, várias vezes, até que às cinco da manhã o João chamou o 'room-service' paternal, com um pedido especial de leite quente - aquecido em banho-maria no lavatório de uma das duas casas de banho do quarto.

Hoje acordou melhor, bem-disposto, embora ainda com alguma (pouca) febre; mas não é o João que estamos habituados - está mais calmo, mas mimoso, mais carente, como sempre fica quando o corpo lhe prega uma partida. Fomos tomar o pequeno-almoço perto da hora de fecho, e assim que voltámos ao quarto o João pediu a 'tevisão'... e já lá vão 80 minutos de sinal NTSC ao colo do pai e depois da mãe.

O problema é que o tempo está feio, está frio, está vento, chovisca, e queremos mesmo que o João fique bom antes do vôo; nem queremos imaginar o João doente a fazer doze horas de aeroportos e aviões... a ideia assusta-nos... muito. Por isso, e porque a Ana tem um reunião (de despedida) na Universidade, acho que o João verá mais televisão hoje do que no resto do ano todo.

Lembrando Chicago


Mesmo perto do hotel, no Millennium Park!... Genial!!