sábado, 31 de maio de 2008

Há 10 tipos de pessoas no mundo !...

... as que conhecem o sistema binário e as outras!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Chave dos sonhos na mão



Tinhas quinze dias!... choravas, mamavas, dormias e nós olhávamos para ti, atentos, perplexos com a fragilidade da Beleza e da Vida. Tinhas quinze dias e nós pouco mais tínhamos do que isso!... Eramos três! Eramos três e não dois! Eramos três e, pela primeira vez, não controlávamos o tempo. Os dias voavam enquanto as horas se arrastavam entre o sofá e o fraldário...

Cresceste! Vais crescendo aos poucos, todos os dias, aos poucos. Já consegues correr, se não estiveres muito cansado. Já consegues falar, se disseres as palavras que te repetimos vezes sem conta. Já consegues rir e chorar nos momentos certos, com as expressões certas. Já consegues fazer-nos rir de propósito, trocista, provocador. E do nada levantas-te, corres para os teus livros e sublinhas as palavras com o dedo indicador, enquanto repetes uns sons disconexos com a confiança de um orador nato. Depois vagueias pela casa, sempre entretido por veres a 'Mamã' e o 'Tatá' enquanto brincas com os teus "amigos".

Hoje tens quinze meses!... Fazes-te ouvir e chamas por nós para mostrares o que queres, o que sentes. Tens quinze meses e já és gente - pequena, sim, mas gente. Tens quinze meses de personalidade em formação (e nós sentimo-la nos teus passos!), e cresces demasiado rápido para quem passa o dia fora de casa - ao final da tarde estás já diferente do João que eu deixei com um beijo de despedida na largada para o comboio, enquanto seguras firmemente no pão de leite fresquinho que a Du te traz, num mimo de avó.

(...)

Tens já quinze meses mas nós, pais recentes, continuamos a chamar-te bebé!...


«Chave dos sonhos na mão
Entrarei em qualquer fechadura
P´ra lá da porta, o melhor
É sempre da aventura.»
(Sérgio Godinho)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Menino da Mamã



Pequenos gestos. Pequenas palavras, quase sempre monossílabos repetidos um número incerto de vezes.

Mas desde cedo disseste "Mamã", colando numa só palavra o calor e refúgio que abraçaste ao nascer. És, serás, sempre o "menino da mamã"!

(...)

Incansável, acolhes o João no teu sorriso infinito , ensinando-lhe, em gestos simples, a ser feliz.

Parabéns, Mamã Ana