quarta-feira, 11 de outubro de 2006

(Re)Despertar o beijo

«Com tantas coisas a precisarem de ser abreviadas, tinhas logo de escolher o beijo...»
(in "As coisas como elas são", Outubro 2006, http://omeubloguinhodenotas.blogspot.com)

Quantas vezes não passamos a correr pela vida?, pela beleza das coisas simples, pelo tempo que não se importa de parar, sendo nós próprios que não deixamos que tal aconteça, com o medo paradoxal de não ter tempo para tudo?!... Quantas vezes não passamos por nós próprios sem olhar, nem reflectir, sem projectar as nossas vidas numa imagem com sentido, num fotografia que queremos que um dia seja tirada!...

Por vezes é bom parar!, olhar!, escutar!, cheirar!, tocar!, beijar!, sentir o calor a percorrer-nos o corpo e a pisar-nos os pés com um peso esmagador impróprio de algo que devia ser apenas calor!...

Hoje passei por cima do tempo, atropelei-o e nem olhei para trás... Por todos os dias que saí da cama a correr, devo-te, Ana, um beijo, mil beijos, não lentos mas intemporais, teus, meus, nossos!

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Subliminarmente!...

Ainda não tive tempo para escrever o que vivi, o que senti, o que cresci com o nosso casamento - como sempre, ou me sento e começo a digitar, ou vagueio pela casa procurando abrigo noutras distrações.

Recebemos, hoje, um testemunho amigo, de tal forma marcante que não posso deixar de o replicar, sem identidade nem rosto, mas com a ternura de quem nos abraça por prazer.


«O que fica para a história é um dia intenso de partilha, de afecto e de celebração... mais do qualquer conjunto de eventos que tinham de acontecer porque era suposto (cortar bolo, dançar uma valsa, etc, etc) esta foi a vossa festa... e foi única... porque foi personalizada como fazia sentido... e foi por isso que toda a gente contribuiu genuinamente com o que tinha... a dançar, a tocar, a beber, a tocar pandeiro, a tirar fotos...
Conseguiram o que poucos conseguem... deixar as pessoas divertirem-se como querem e não de acordo com um programa ou uma forma de estar imposta...
Agora é tudo muito mais simples... a base está lançada e é sólida... acredito muito em vocês e no vosso projecto... sabem, como sempre, que só não me têm quando já cá não estiver...»


Com o coração a pulsar nas mãos, a respirar as palavras que releio, agradeço-te a descrição tão generosa e tão colada às nossas emoções, tão intensamente compreendida nas entrelinhas do que somos, nas palavras que nunca vocalizamos mas que sempre estiveram lá!...

Esta era a festa que queríamos, o momento que sonhámos, a mensagem que tentámos passar, e escreveres letra a letra uma síntese tão ... perfeita, faz-nos acreditar ainda mais que valeu a pena todo o esforço, dedicação e energia que oferecemos aos nossos amigos e família.

Obrigado, do coração!

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Um pouco mais perto !...

Sol, não fujas...
2006.09.03 18h00 @
Quinta da Cebola Vermelha, Buliqueime, Portugal

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Primeira fotografia!...

Tão pequeno e já ocupas tanto de nós!...

É simplesmente poderoso ver a Vida, apenas com 12 semanas (ai de quem disser "três meses"), a mexer tão humanamente - as mãos a esfregar a cara, as pernas a saltar, literalmente, no quente e acolhedor ambiente materno apoiado pelo princípio de Arquimedes... e, num instante, perceber que aquela silhueta é uma receita milenar e mesmo assim única, irrepetível, singular!..

terça-feira, 8 de agosto de 2006

O dilema do vôo humano!

Mais tarde ou mais cedo todos queremos voar! Esta será sempre a nossa natureza... querermos ser o que não somos, ter o que não temos e invejar o alheio, o próximo.

Asas..., penas..., sempre as quis, às vezes para voar, outras para planar!

Mas depois cresci!... e, com alguma tristeza, percebi que o que era meu era pouco, apenas um punhado de ideias sobre o mundo e a vida e a vontade de acordar melhor do que no instante em que me deitei! Outrora pareceu-me pouco! Hoje, parece-me imensamente muito!, demais!!!

Também hoje, por perceber que apenas tenho algumas das mesmas ideias sobre o Mundo e a Vida e a crescente vontade de ser melhor, ofereci metade de mim a um novo Ser, numa desejada promessa de Evolução; hoje, abraço-a como se só isso existisse!

Com ou sem asas... iremos sempre voar!

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Aos poucos!...

Sem pressas vamos contando às pessoas as novidades da nossa vida - desta vez "as novidades" têm um sentido muito preciso!...

Aos poucos, vamos partilhando as nossas alegrias com os mais próximos, com a família e com amigos que vivem em nós, que nos fazem grandes por dentro.

Obrigado Joana pelas palavras que iluminaram ainda mais este momento, lembrando que estas evolução e revolução são também da família e destes amigos que nos vincam, que nos deixam marcas profundas...

Nem só de sonhos vivemos, mas sem dúvida vivemos mais felizes quando podemos sonhar!

Um beijo,

Vasco, Ana e Feijão

domingo, 25 de junho de 2006

Difusão celular

Em casa dos pais da Ana montámos um anfiteatro para assistirmos da bancada central ao Portugal-Holanda. Sem querermos abusar da sorte 'sentamos' o projector que trouxemos do STaR City numa mesinha e viramos os fotões para a parede.

Com pouco mais de um metro de largura e uma assistência de cerca de quinze pessoas (crianças incluídas), assistimos ao chorrilho de cartões amarelos e vermelhos que o Sr. Árbitro ofereceu durante a partida. Foi só cacetada, a torto e a direito, mas mesmo só com 9 'tugas' a jogar contra 10 'laranjas', o um a zero confirmou Portugal nas meias-finais.

Futebolices à parte, quando chegou o final do jogo o pai da Ana - contra todos os repetidos pedidos feitos por nós - levantou a voz para chamar a atenção de todos, num tom que anunciava algo de importante; disse, abraçado à filha, «estamos os TRÊS muito satisfeitos com a vitória de Portugal».

Passados os dois segundos típicos de digestão da mensagem começaram a chover abraços, beijos, palmadas nas costas e gritos de euforia.

Será sem dúvida benvindo por todos!

Padrinho

A primeira a saber foi a Lara - no meio de um jantar do STaR City, na Quinta-feira, ela perguntou à Ana o motivo de tantos enjôos, com a desconfiança de quem quer ter algo mais do que apenas a resposta. Estava sentado à frente dela e, chamando-a discretamente disse-lhe simplesmente «Positivo!!». Num misto de extase e receio de falsa excitação, a Lara olhou para a direita, provocando a Ana a confirmar (ou negar!) a minha ousada afirmação. Apenas a meio metro de distância a Ana ficou imóvel, sem responder, mas evidenciando toda a felicidade de estar grávida através de um sorriso radiante e inequívoco. (Foi um dos momentos mais bonitos da minha vida, sentir que a força de uma amizade pode provocar lágrimas de pura felicidade, pura alegria - obrigado, Lara!).

Seguiram-se os meus pais, na Sexta-feira. Por questões de logística - forma hoje para Itália e só voltam no Domingo) - acrescida a enorme vontade de lhes contar a novidade, fomos jantar a Benfica, levando também uma moldula com uma fotografia da minha mãe virada para outra fotografia do meu irmão com o Gonçalo ao colo. E hoje, na Ulgueira, revelámos aos pais da Ana o nosso (tão) pequeno segredo.


Finalmente, já em casa, com a calma que procurávamos depois de uma tão agitada e preenchida semana, ligamos-te sem pressas nem contratempos para darmos o motivo da nossa maior felicidade. Senti na tua voz todo o amor que tens por nós e, esquecendo a distância e lonjura, imaginei-te connosco, em nossa casa, a partilhar este novo momento, tão especial, tão marcante (de formas que ainda não compreendemos). Senti-te aqui!

Tenho a sorte de poder contar contigo, sempre, onde quer que estejas!

Geneticamente falando!...

Soubemos há 4 dias, Terça à noite, quando viemos dormir a casa, a meio do curso STaR City que decorreu no Hotel Sana Estoril (antigo Hotel Paris).

Nessa tarde fomos a uma visita técnica a um barco da Transtejo - antes do jantar a bordo tivémos como entrada uma apresentação sobre a história da empresa e a importância para a cidade de Lisboa e populações da margem Sul do Tejo. Acabada a apresentação, já atracados no Cais do Sodré, o grupo foi passear (acho que foram ao Bairro Alto) e eu e a Ana fomos no habitual comboio até casa.

Eu ia simplesmente apanhar o carro para ir à TiS - a Margarida tinha ligado narrando problemas com o servidor, e a ausência do Nuno forçava a minha presença; a Ana...

Antes de irmos para casa passámos pela farmácia - eram demasiados dias seguidos de má disposição e enjôos para não darmos importância às nossas desconfianças. Com 11 euros trouxemos o 'medicamento' e rumámos escadas acima, em busca da cura da presente maleita.

Minutos depois as dúvidas tinham sarado, trazendo um efeito secundário mais ou menos esperado - o pequeno ponto cor-de-rosa ainda nos confundiu por breves instantes, talvez pela imponência do anúncio!... «Positivo!... Deu positivo!...».

Num abraço descontrolado senti, pela primeira vez, que havia alguém entre mim e a Ana, multiplicando não só células mas também sonhos e desejos já existentes há algum tempo.

Ainda é cedo para tomarmos a devida consciência da mudança ainda agora iniciada mas, olhando para a barriga da Ana procuro-me, procuro-nos, numa fértil constatação da força da vida.

O que queres que venhas a ser... benvindo(a)!

Pai Vasco

sábado, 3 de junho de 2006

Tentativa de regresso!...

Não posso 'forçar' o Filipe a escrever no ChefeCosta e depois não fazer o mesmo, escrever.

Deixo então algumas novidades sobre o meu estado de espírito!...

Ontem comprei uma revista de fotografia em francês: a Reponsés Photo. É um 2-em-1 - aprender mais sobre fotografia e (re)começar a ler e perceber francês - o curioso é a facilidade com que consegui ler alguns artigos, articulando as palavras em voz baixa para ver como soa o meu franciu. Com o tempo....

Para além disso, as ingressões do Faustino no mundo foto-profissional andam a abrir-me o apetite. Não vou largar tudo, não, mas vou começar a levar a máquina comigo mais amiúde. Afinal, ela quer é se utilizada, usada e abusada.

Outro pensamento actual (que também se estende à fotografia) é controlar as despesas de forma muito controlada. O motivo é simples: voltei de uma semana de férias (com a Ana, claro está!) na Manhattan de Nova Iorque, EUA. Sem dúvida que, a par de ler e tirar fotografias, viajar e conhecer novos sítios é mesmo a melhor coisas do mundo (privacidades à parte). Mas, para tantas estravangâncias é preciso pilim, guita, cheta, dinheiro!... E é tão fácil não comprar porcarias atrás de porcarias!... Por isso... pensar dez vezes antes de abrir a carteira!

Como excepção à regra existe um possível investimento (palavra profissional que procura disfarçar o profano vocábulo 'despesa') poderá ser feito sobre um digitalizador de fotografias, negativos, diapositivos e muito mais - o Epson v750! Estou a estudá-lo com olhos de comprador, sonhando já com a recuperação dos meus negativos e das fotografias amareladas que o meu Tio Luís mostrou ao meu pai; existe um património na família que quero mesmo ver preservado.

Não esquecendo outro objectivo, a tese está a andar, mas deixo a descrição para outro dia.

Filipe, para que também tu vejas o que ando a fazer (à margem do emails e telefonemas), aqui fica a minha parte!

Grande abraço!

domingo, 12 de março de 2006

Fim da linha

O pêxe nã pica
2006.03.12 19h46 @
Baleal, Portugal

quarta-feira, 1 de março de 2006

Superioridade

Miúdas: querem jogar à apanhada?
2006.03.01 16h49 @
Sines, Portugal

40 graus à sombra

Se não fosse esta sombrinha!....
2006.03.01 14h29 @
Porto Côvo, Portugal

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Noite à viiiiiista !...

São voltas, ai amor são voltas...
2006.02.27 19h59 @
Cabo Sardão, Odemira, Portugal

domingo, 26 de fevereiro de 2006

Sem destino

Vou para onde a maré me virar

2006.02.26 17h47 @
Vila Nova de Mil Fontes, Portugal