Temos tempo!... Muito tempo! Desta vez temos as vinte e quatro horas do dia para viver, sem amarras, sem partidas de comboio a horas certas, sem almoços curtos entre cálculos ou memórias descritivas. Temos tempo!...
Podemos sentir de outra forma a vida, perdão..., a Vida! Podemos olhar! Podemos esperar enquanto olhamos! Podemos respirar enquanto esperamos!... E nem nos lembramos que estamos a esperar, porque estamos a ser, a viver.
Claro que no dia-a-dia também há risos, há gargalhadas até, mas não têm esta luz.
(Agosto, Praia das Maças)