
Ontem fechei o livro Timeline do Michael Crichton (1999), com a imensa satisfação que se sente ao terminar uma boa leitura. Após noites e noites a apurar os pormenores, a saborear o fluxo de palavras e de intenções do autor, sente-se uma infindável admiração pela obra, que se transforma então numa obra de arte, numa referência.
Michael Crichton combina ingredientes aparentemente imiscíveis e transforma-os num perfume viciante, asfixiante, sensual. No presente livro surgem temas tão recentes como a física quântica aliados à história medieval, numa viagem entre universos paralelos mas com idades diferentes. E, como sempre, numa hábil perícia literária, num estilo algo novelistíco, cada capítulo fecha em suspense, obrigando a uma leitura compulsiva, interminável.
Ontem, por fim, tirei o marcador do livro e agradeci ao autor pelas horas que não estive em frente do televisor e pela companhia que o Professor Johnson, o André Marek, o Chris e a Kate me fizeram nas curtas viagens de comboio até Carcavelos.
P.S.: apesar da imensa capacidade de publicar livros (vide
http://www.michaelcrichton.com/books.html), os que li são, sempre marcantes. Faltam-me muitos outros; a partir de agora lerei todos em inglês, procurando beber, desta forma mais "directa", a narrativa do autor.